Crise na empresa: cortar custos sem perder desempenho
Diante de incertezas políticas e econômicas, micro, pequenas, médias e grandes empresas estão empenhadas em enxugar custos.
Renegociação de contratos, otimização de processos e implantação de um modelo de gestão com métricas claras e realistas, proporcionando sustentabilidade e visibilidade dos resultados são algumas das estratégias apontadas por consultores.
Trata-se de um reflexo negativo e inevitável em praticamente todos os segmentos. Muitas empresas precisam ou precisarão demitir funcionários para se estruturar internamente e enfrentar o problema.
Como sobreviver
Para o consultor do IDORT/SP, Luiz David Carlessi, especialista em processos de mudança e desenvolvimento de habilidades e atitudes gerenciais, as empresas contratam as pessoas na expectativa de que elas possam apresentar não os problemas, mas as soluções, as alternativas para melhorar os processos da empresa e os resultados.
BUSQUE RESULTADOS SEM DESESTIMULAR FUNCIONÁRIOS
A crise existe para todos e o clima de instabilidade compromete a produtividade coletiva. Diminuir ou atrasar salários, cortar benefícios e demitir funcionários devem ser a última alternativa.
Redução de custos quase nunca envolve estratégia, cronograma, e expectativa – um grande erro. Em vez de diminuir o valor de um vale refeição ou a categoria de um plano de saúde, por exemplo, tente renegociar o pacote em questão. “Ninguém quer perder cliente”.
Se demitir for a única opção, saiba como isso irá beneficiar a empresa. “Um corte direcionado, sabendo o real motivo da demissão é válido. Mas, acreditar que um número menor de funcionários irá resolver os problemas da empresa é utopia”.
INVESTIMENTOS
Além do corte das demissões possíveis, outra possibilidade para reduzir despesas são os custos com aluguéis, avalia o economista e consultor financeiro Paulo Ricardo Oliveira. Os investimentos, ele diz, não devem ser cortados, principalmente aqueles voltados à inovação. “A grande maioria das empresas que tem investido em inovação, acaba saindo na frente em momento como esse”, atesta.
NEGOCIE COM SEUS FORNECEDORES
O momento requer a colaboração de todos os setores da economia e muitos fornecedores se mostram abertos para novas negociações nesse cenário de crise. Para eles é fundamental que sua empresa tenha condições de continuar comprando.
Para isso não excite em reavaliar todos os seus fornecedores, entendo aqueles que são essenciais para seguir com suas atividades, procure negociar preços menores ou novos fornecedores.
Se possível trabalhe com mercadoria consignada, você paga somente pelo o que for vendido, evitando perdas de produtos e capital parado em estoque.
FOQUE NA PRODUTIVIDADE
O fato é que a crise veio e já tem prejudicado muitas empresas. Mesmo diante de um problema desse tamanho o empreendedor deve se movimentar, e buscar por melhorias para se adequar às novas necessidades.
Não é porque os custos, o planejamento e as atividades terão de ser revistos que a empresa pode abrir mão da produtividade e dos resultados. Mais do que nunca, a companhia precisa seguir processos para se manter de pé e sobreviver à crise sem ter que demitir pessoas. Por isso, é muito importante que a equipe entenda que adotar um home office produtivo é uma solução nesse momento.
Conclusão
Para muitos o momento ainda pode ser uma oportunidade, de dar aquele passo rumo ao mundo ao digital, investir em um delivery e colher bons frutos mesmo depois da pandemia.
Não deixe de se manter informado e seguir essas dicas, elas podem dar um fôlego extra nas contas da sua empresa para suportar a crise.
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Até mais. (: